quarta-feira, 10 de junho de 2015

Deficiências vitamínicas em Bovinos de Corte e Leite – Vitamina E

Visando melhorar a produção de leite, aumentar a taxa de natalidade, aumentar o peso a desmama, diminuir a idade de abate, etc., deve-se prestar mais atenção à nutrição mineral para prevenir deficiências destes elementos.
Vitaminas são indispensáveis para o bom desenvolvimento das funções vitais, sendo que algumas são armazenadas no corpo dos bovinos, principalmente no fígado, e podem ser utilizadas à medida de suas necessidades por longo período, sem que os animais apresentem sintomas de deficiências, mesmo comendo uma dieta pobre nestes nutrientes, até que suas reservas se esgotem. No entanto, muitas vitaminas não são armazenadas pelos bovinos, o que exige uma ingestão diária suficiente para não haver prejuízos que reflitam em queda de produção, desempenho reprodutivo, ou mesmo, morte.
 A vitamina E atua como antioxidante natural no organismo animal, a principal fonte de vitamina E é o alfa-tocoferol. Uma unidade internacional que corresponde a 1mg de acetato de DL-alfa-tocoferol. A vitamina E atua na reprodução no desenvolvimento embrionário, fixação do embrião e espermatogênese e como antioxidante, em que retarda a rancificação, protegendo as células corporais de substâncias tóxicas formadas pela oxidação de ácidos graxos insaturados. Pode ser encontradas em pequenas quantidades em muitas plantas, sementes de oleaginosas, leite integral (gordura e seus subprodutos), gema de ovo, algumas vísceras animais (hipófise, adrenal e baço) e na gordura corporal. A vitamina E não é sintetizada no rúmen, devendo ser fornecida ao animal através dos alimentos da dieta, ou suplementada via oral ou injetável.
A falta de vitamina E pode ser confundida com deficiência de Selênio, isto porque apesar da vitamina E e o Selênio possuírem funções distintas, algumas doenças como a distrofia muscular nutricional pode ser causada pela deficiência de vitamina E e/ou Selênio. Distúrbios reprodutivos como retenção de placenta, infecções uterinas, cistos ovarianos e mastite são moléstias associadas à deficiência de vitamina E e Selênio. Em vacas adultas, também pode ocorrer diarreia e abortos, principalmente entre 2 e 12 semanas de idade. Além disso, a deficiência de vitamina E causa a "doença do músculo branco", uma condição degenerativa que afeta especialmente os músculos, causando fraqueza muscular, calcificação, rigidez no andamento, incoordenação de movimentos e em casos severos, morte devido à flacidez do músculo cardíaco. Esta fraqueza muscular pode ser observada na musculatura dos membros posteriores, sendo que em bezerros, a musculatura da língua pode ser afetada dificultando o ato de mamar. Em casos menos severos, os bezerros podem apresentar crescimento retardado, degeneração dos músculos esqueléticos e cardíacos.

Sintomas de avitaminose E:



Para evitar todos esses transtornos forneça aos seus animais os produtos MULTFORT ADE VACA CRIA, MULTFORT ADE RECRIA, MULTFORT ADE ENGORDA, MULTFORT ADE B BABY, MULTFORT ADE LACTO MILK, MULTFORT ADE LACTO MILK PLUS ambos possuem a VITAMINA E em sua composição.

FONTE:


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Deficiências vitamínicas em Bovinos de Corte e Leite – Vitamina A

As exigências em nutrientes para as diferentes funções (manutenção, crescimento ou ganho de peso, reprodução e produção de leite) são quantitativas, isto é, os animais exigem determinadas quantidades de cada nutriente para sustentação e para produção. Entretanto, com exceção da água, as exigências são também expressas em termos de concentração no alimento a ser consumido pelos animais o que permite avaliar se um determinado alimento ou ração satisfaz às necessidades do animal para desempenhar as suas funções de produção. O melhoramento genético e a intensificação da produção na bovinocultura de corte proporcionam cada vez mais animais com desempenhos bastante elevados, e consequentemente mais exigentes no aspecto nutricional. Elevados valores de desempenho implicam em altos níveis de exigência nutricional, com maior sensibilidade a deficiências nutricionais.
Os ruminantes possuem a capacidade de sintetizar algumas vitaminas no rúmen, como as vitamina K e as do complexo B, entretanto são incapazes de sintetizar as vitaminas A, D e E, necessitando assim de suplementação em determinadas situações. Esta pode ser realizada através de suplementos em pó adicionados na dieta ou por via oral ou injetável
Apesar de poder ser extraída de fontes naturais, na forma de álcool e principalmente éster de ácido graxo, atualmente a vitamina A é bastante utilizada na forma sintética, e essa também não é sintetizada no rúmen, devendo o animal recebê pela dieta.
 A vitamina A é considerada a vitamina de maior importância nos bovinos de corte, pelo fato de as pastagens apresentarem abundância de carotenoides pró-vitamina A durante o período quente e chuvoso do ano, caindo drasticamente durante a seca. Para animais em regime de confinamento, praticamente todos os alimentos passíveis de serem utilizados contém pouca ou nenhuma vitamina A (fenos, silagem, bagaço, capineiras, concentrados, etc).
São descritos como funções da vitamina A; participação na membrana celular de células receptoras de luz na retina, proteção dos epitélios (pele, mucosa conjuntival, brônquica, vesical e uterina), desenvolvimento do sistema nervoso e imunológico, desenvolvimento ósseo, controle da pressão normal do fluído cérebro-espinhal. Controle da reprodução e desenvolvimento embrionário. Neste caso, a vitamina A atua como protetor do epitélio germinativo nos machos e epitélio vaginal nas fêmeas. Sua carência acarreta distúrbios graves no término da gestação, podendo ocorrer reabsorção dos fetos e natimortos.
O sintoma mais conhecido de deficiência de vitamina A é a chamada cegueira noturna, mas podem ser observados também xeroftalmia, papiloedemas, convulsões e muitos problemas reprodutivos. A vitamina A atua com elevada importância na resistência a doenças e ao stress.
Os bezerros são muito susceptíveis à deficiência de vitamina A, pois nascem com pouca reserva desta e dependem do aporte do colostro e do leite da mãe, já que não podem aproveitar o Betacaroteno de outros alimentos.
Em reprodutores, a deficiência de vitamina A diminui a atividade sexual, diminui o número e a mobilidade dos espermatozoides, causando também a inibição da espermatogênese, redução do tamanho do testículo e declínio da esteroidogênese testicular.
Em matrizes, observam-se distúrbios reprodutivos, como alteração no cio, ovulação e gestação, abortos e retenção de placenta, cornificação ou queratinização do epitélio vaginal e falha de concepção. Entretanto, muitos afirmam que em geral, não há interferência na concepção, mas devido à degeneração placentária é comum ocorrer abortos, nascimento de filhotes fracos, natimortos ou cegos.
A deficiência de vitamina A leva à atrofia de todas as células epiteliais, mas os defeitos importantes são limitados aos tipos de tecido epitelial que possuem uma função secretora assim como de revestimento. As células secretoras não têm o poder de se dividir e se desenvolver a partir do epitélio basal indiferenciado. Na deficiência de vitamina A estas células são gradualmente substituídas por células epiteliais queratinizadas, estratificadas, comuns nos tecidos epiteliais não secretores. Devido à degeneração das células epiteliais do trato respiratório, boca, glândulas salivares, olhos, glândulas lacrimais, trato intestinal, uretra e vagina, o animal pode ficar susceptível a infecções. Diarreia, perda de apetite, lacrimejamento excessivo, xeroftalmia, e outros problemas nos olhos também são comuns.
Para evitar todos esses transtornos é de extrema importância a suplementação para os animais. A Vitamina A e muitas outras são encontradas em nossos produtos:


quarta-feira, 6 de agosto de 2014


Como o boi funciona: o abate e sua influência na qualidade da carne

O momento do abate dos animais, incluindo o período pré-abate, pode influenciar no rendimento e na qualidade da carne. O estado nutricional do animal, o período de descanso pré-abate e os métodos de processamento da carcaça propriamente dito são fatores que podem interferir no processo. Todavia, o fator que mais pode contribuir para a qualidade de carne é o ponto de abate, isto é, com que grau de terminação o animal é abatido. Isso é importante para se ter o mínimo de gordura de cobertura da carcaça que não comprometa a qualidade da carne.
O problema de carcaças mal acabadas, recobertas por menos tecido gorduroso do que o devido, é que elas resfriam de maneira muito rápida, pois falta  a “manta” de gordura que reduz velocidade do abaixamento da temperatura. Quando o músculo resfria muito rapidamente, ocorre um fenômeno chamado de encurtamento das fibras, no qual as fibras musculares se contraem definitivamente, resultando em uma carne excessivamente dura. Como a maciez da carne é o atributo mais ligado a sua valorização pelo mercado, esse é o principal motivo dos frigoríficos exigirem um grau de mínimo de terminação de carcaça, bem como pelo fato de um dos principais requisitos de programas de estímulo a melhoria da carne ser a espessura de gordura. Um mínimo de 3 mm de gordura (à altura da 12ª coluna) é recomendado e, tanto melhor quanto mais bem distribuída ela estiver.
Além disso, a gordura tem importante papel em dar sabor à carne, pois os compostos aromáticos (responsáveis por conferir sabor) ficam dissolvidos nela. Essa é a razão pela qual carnes com muito pouca gordura costumam ser insossas e, os cortes mais gordurosos, serem as mais saborosas, o que qualquer ida a um rodízio de churrasco permite facilmente comprovar.
Por fim, apesar da gordura não melhorar propriamente a maciez (medida de forma objetiva), aumenta a percepção de maciez (subjetivamente avaliada por um humano). Para entender isso, vamos supor que tenhamos dois pedaços de carne com igual maciez física, característica determinada friamente por um equipamento que mede a força necessária para rasgar a carne (força de cisalhamento). Esses mesmos dois pedaços, julgados por provadores, podem ser classificados de maneira diferente. Quase sempre, a carne com mais gordura acaba sendo considerada mais macia. Isto ocorre porque a gordura dá suculência à carne, aumentando a sensação de maciez por quem a mastiga.
Por ajudar na sensação da maciez, bem como dar suculência e sabor, não é de se admirar que os cortes mais caros sejam de carnes com mais gordura intramuscular, o chamado marmoreio. O marmoreio representa a gordura que fica entremeada ao tecido muscular e seu nome ilustra bem seu aspecto, uma vez que cortes com bastante desta gordura intramuscular chegam mesmo a lembrar uma superfície de um mármore vermelho e branco (ou amarelo, dependendo da cor da gordura).
Ainda que seja vendida por maior preço, é bom lembrar que o custo de produção desse corte é bastante elevado, pois a gordura intramuscular é a última a ser depositada, ou seja, trata-se de um animal abatido muito gordo.
Para minimizar a necessidade de levar o animal a pesos muito elevados, há raças com maior propensão para marmoreio que são utilizadas por quem explora o mercado de carnes diferenciadas, como as raças britânicas (Angus, Hereford, Devon), havendo, ainda, a raça Wagyu, do Japão, que seria a campeã de marmoreio. O nosso Nelore, opostamente, é do tipo que produz carne com pouco marmoreio. Nos pesos de abate praticados no Brasil, e com terminação preponderante com ganhos moderados em pastagem, de fato, o marmoreio é raro. É um bom exemplo que uma carne não precisa ser muito gordurosa pode ser ainda saborosa e, contra alguma expectativa negativa, parece que a carne brasileira tem admiradores ao redor do mundo.
Ainda com relação à carne produzida no Brasil, o fato dela ter menos gordura tem sido (aparentemente) pouco explorado no seu marketing, uma vez que a preocupação com a redução de ingestão de gordura pelos consumidores existe, Inclusive foi, e continua sendo, bastante explorado pelos produtores de aves.
Dos demais aspectos que podem interferir na qualidade da carne, o estresse causado por mal manejo pré-abate pode resultar em grandes prejuízos. Se o animal é submetido às situações estressantes, grande parte da sua glicose é consumida. É importante ter bons níveis de glicose, pois é exatamente o ácido lático produzido da degradação dela no pós-morte que causa acidez no músculo e permite uma série de reações necessárias para o processo de transformar músculo em carne.
Quando às reações subsequentes, que correspondem à degradação natural das fibras musculares por enzimas presentes no próprio músculo, não se processam adequadamente, temos uma carne de baixa qualidade, conhecida pelo acrônimo DFD (dark, firm and dry), ou seja, escura, dura e seca.
O interesse crescente em melhorar o conforto aos animais e o investimento na educação dos envolvidos para a lida menos agressiva possível ajuda, também, a manter os níveis de glicose corporal para um adequado abaixamento do pH da carcaça.
Essa preocupação de bom manejo pré-abate deve se estender ao embarque na fazenda. O envio de lotes homogêneos (e de preferência que já estejam juntos há algum tempo), o trabalho tranquilo dos peões, sem correrias desnecessárias, sem cães ameaçando os animais é importante. Um detalhe importante é que o embarcadouro não deve terminar em rampa, mas ser projetado para ter um último lance horizontal, pois isso evita com que os animais batam a garupa na entrada do caminhão boiadeiro, o que gera perda nessa região de cortes nobres.
O transporte, de preferência, deve ser feito aproveitando-se os horários mais frescos do dia. Ajuda muito se o caminhoneiro tiver consciência de que é carga viva e de como ele pode interferir no bem estar e qualidade do que transporta. Ele deve ser capaz de avaliar a lotação adequada, fazer espera de 20 minutos antes de iniciar a viagem, dirigir evitando solavancos e fazer as paradas recomendadas. No caso das paradas, há exigência legal para isso e ele deve conhecê-la. Felizmente, já faz algum tempo que tem-se investido bastante em treinamento e, hoje, há um contingente satisfatório de motoristas bem preparados, para os quais estímulo e reconhecimento por parte dos pecuaristas ajuda a manter esse ciclo positivo para a qualidade da carne.
No frigorífico, há ainda outras estratégias para melhorar a qualidade da carne durante o processamento. Muitos deles, por exemplo, submetem a carcaça do animal a um forte eletrochoque que ajuda a amaciar a carne. Em seguida, um corte incompleto é feito no local que divide o dianteiro do traseiro, o que também contribui para melhorar a maciez. Por fim, a carcaça é colocada na câmara frigorífica que, idealmente, deveria ser programada para aumentar o frio de maneira crescente e controlada. Todavia, isso é impraticável, pois seriam necessárias muitas câmaras frigoríficas para trabalhar com cada “batelada” de carcaça.
Por fim, ainda pode haver o processo de maturação, geralmente por 7 ou 14 dias (ou mais), no qual a carne é deixada em temperaturas baixas para sua conservação, mas em que ocorre atividade das enzimas que degradam as fibras. Esse processo, normalmente, melhora bastante a maciez da carne, mas também é feito apenas numa porcentagem pequena do total de carne produzida.
A recompensa por tanto zelo em todas as fases é um produto que tem grande apelo de consumo. A carne é um dos alimentos cujo consumo tem maior resposta de aumento em função de aumento de poder aquisitivo. O desafio da cadeia é continuar (e reforçar) os motivos que levam os consumidores terem esse desejo tão grande pela carne.

terça-feira, 27 de maio de 2014







NÃO DEIXE SEUS ANIMAIS PERDEREM PESO E PRODUTIVIDADE NA ÉPOCA DA SECA E DO INVERNO! CONTRA A CARÊNCIA DE VITAMINAS FORNEÇA MULTFORT ADE.

Trate diretamente no cocho ou na ração, evite manejos no rebanho, reduzindo o stress do animal, gerando menos trabalho ao pecuarista e consequentemente, maiores lucros. O próprio animal faz seu tratamento ao lamber o sal ou ração, de uma forma não agressiva, dur...ante todos os dias do ano, gerando melhores resultados. O uso dessas vitaminas associadas, é muito conhecido e aprovado pela maioria dos pecuaristas ao longo dos anos! EVITE AGULHAR O GADO!!!

As maiores vantagens cientificamente comprovadas e popularmente conhecidas são:

- Prevenir doenças carenciais de vitaminas A-B-D-E-ÁCIDO FÓLICO-NIACINA-SELÊNIO e ZINCO

- Regula e normaliza o cio

-Engorda

- Suprir as reservas vitamínicas em fases difíceis do ano

- Aumentar a resistência a infecções

- Auxiliar no tratamento de doenças infecciosas

-Metabolizar melhor a absorção de ferro, cálcio e fósforo

- Ótimo aroma e cheiro do produto atrai o gado para o consumo adequado

-Desenvolve o rúmen e auxilia na conversão alimentar

-Anti-raquitismo

-“Converter” o capim seco em capim verde no organismo do gado, evitando também intoxicações

-Evita a atrofia dos ovários e diminuição de óvulos

- Não ocorre degeneração da placenta (partos saudáveis/ sem enroscar bezerros/ sem complicações)

-Nascimento de bezerros fortes, com boa formação óssea (sem problemas musculares, sem deslocamento de bacia. Dentes, juntas e pernas fortes e bem formados)

-Crescimento e desenvolvimento acelerado

-Deixa o touro muito mais viril, estimula o apetite sexual do reprodutor

- Estimula o apetite

-Redução drástica no número de abortos

Vitamina A: Protege os epitélios e estimula o crescimento e a fertilidade. Sua carência produz cegueira noturna, xeroftalmia, menor resistência às infecções, menor capacidade de reprodução e perturbações nervosas.

Vitamina D3: Regula o metabolismo do Cálcio e Fósforo no desenvolvimento ósseo. Sua carência produz perturbações no metabolismo do Cálcio e Fósforo, raquitismo em animais jovens e deformações ósseas em animais adultos (osteomalácia).

Vitamina E: Fundamental à normalidade de funcionamento das glândulas endócrinas relacionadas à esfera sexual, possui atividade antioxidante, pela qual pode apresentar papel vital na regulação de todas as reações oxidantes do organismo. Sua carência ocasiona menor capacidade de reprodução, atonia e degeneração muscular (doença do músculo branco).
Vitamina B1: Auxilia no funcionamento dos nervos periféricos, evita inflamação dos nervos, evita dores e fadiga muscular, auxilia no metabolismo energético promovendo a conversão da glicose em gordura.
Vitamina B6: Atua no metabolismo dos aminoácidos, aumenta a síntese da proteína, aumenta o vigor e desempenho dos animais.

Vitamina B12: Estimula o apetite, tem ação de desintoxicante natural do organismo, auxilia na síntese do cobalto; sua carência causa emagrecimento, anemia profunda e toxidez alimentar.
Ácido Fólico: Aumenta a taxa de fertilidade, aumenta a taxa de prenhes, aumenta a proteína do leite, aumenta a proteína do leite.
Niacina: Auxilia na maturidade sexual das novilhas e tourinhos, aumenta o ganho de peso, melhora a taxa de conversão alimentar, melhora a relação custo-benefício da dieta devido ao aumento do aproveitamento dos alimentos.
Selênio: Atua no processo de ovulação das vacas e novilhas, atua diretamente na manifestação do cio, auxilia na manutenção de toda a gestação, auxilia na produção de leite.
Zinco: Auxilia o sistema imunológico, auxilia no crescimento e desenvolvimento corporal dos animais, auxilia a fertilidade das fêmeas.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Multfort ADE Lacto Milk Plus




Suplemento vitamínico para bovinos de leite nas fases de lactação e pré-parto em pastagens ou confinados.






Componentes:




  • Ácido Fólico ( Piridoxina - Vitamina B9):

      Funções:


- Aumento da taxa de fertilidade;
- Aumento da taxa de prenhes;
- Diminui a taxa de partos prematuros;
- Diminui a taxa de nascimento de bezerros abaixo do peso normal;
- Diminui a taxa de nascimento de bezerros com má formação congênita;
- Aumenta a produção de leite;
- Aumenta a proteína do leite;
- Auxilia no transporte de oxigênio no sangue para os tecidos;
- Auxilia na prevenção e no tratamento da anemia e da tristeza parasitária;
- Atua na síntese de aminoácidos não essenciais;
- Atua na síntese de glicose;
- Atua na desintoxicação do fígado oriunda dos compostos nitrogenados, como a amônia e ureia;
- Evita acúmulo de ácido graxo (gordura) no fígado, auxiliando no seu transporte para os tecidos;
- Auxilia no funcionamento normal do fígado e no processo de digestão.



  • Zinco

     Funções:


- Auxilia na formação do sistema imunológico dos bezerros;
- Promove a integridade do sistema imunológico, aumentando a resistência do animal à doenças infecciosas, atuando na prevenção e combate;
- Aumenta a fertilidade das fêmeas;
- Auxilia no crescimento e desenvolvimento dos músculos e ossos dos animais;
- Participa do metabolismo dos carboidratos, gerando energia ao animal;
- Participa do metabolismo de síntese de proteínas e do processo de divisão celular na formação e regeneração dos tecidos;
- Atua no equilíbrio ácido-básico celular;
- Participa na produção, armazenamento e secreção dos hormônios;
- Auxilia na manutenção da integridade dos tecidos, principalmente daqueles que estão em contato direto com o meio ambiente , como : mucosas, pele, pelos e cascos.



  • Selênio 

     Funções:


- Atua no processo de ovulação das vacas e novilhas;
- Atua diretamente na manifestação do cio, pois está envolvido na síntese de prostaglandina, hormônio responsável pela quebra de corpo lúteo. Por isso, promove o retorno do cio, entre um cio e outro, diminuindo o período de serviço;
- Auxilia na prevenção e tratamento de doenças reprodutivas, principalmente a retenção de placenta e a metrite;
- Auxilia na manutenção de toda a gestação (do embrião ao nascimento do bezerro);
- Auxilia na produção de leite;
- Auxilia na manutenção da integridade dos tecidos do organismo;
- Atua como antioxidante, protegendo o organismo dos radicais livres e substâncias tóxicas.



  • Vitamina A

     Funções:


- Melhora a fertilidade das vacas, auxiliando no metabolismo dos hormônios da reprodução;
- Atua no desenvolvimento do corpo lúteo, auxiliando na manutenção da gestação e evitando perdas embrionárias, abortos e nascimentos prematuros de bezerros (as);
- Auxilia na prevenção de doenças reprodutivas;
- Aumenta a concepção, e contribui para o crescimento embrionário normal e o nascimento de bezerros saudáveis;
- Aumenta o ganho de peso;
- Auxilia nos desenvolvimento corporal, aprumos e cascos;
- Aumenta a resistência óssea, diminuindo a incidência de fraturas;
- Evita infecções do sistema respiratório, inclusive pneumonia;
- Melhora a pelagem, proporcionando mais brilho e vigor;
- Auxilia no desenvolvimento e fortalecimento do tecido epitelial do sistema digestivo;
- Auxilia na proteção e regeneração do trato gastrointestinal;
- Previne perda de visão em situações de baixa luminosidade (cegueira noturna = xeroftalmia);
- Atua no desenvolvimento do sistema nervoso.




  • Vitamina D
   
     Funções:


- Auxilia na mobilização do cálcio e do fósforo para a produção de leite;
- Promotor de crescimento com atuação no desenvolvimento muscular;
- Auxilia no suprimento de energia dos tecidos, principalmente dos músculos;
- Estimula a absorção intestinal do cálcio e do fósforo;
- Auxilia no transporte sanguíneo do cálcio e do fósforo aos tecidos e órgãos;
- Auxilia na mineralização dos ossos e dentes;
- Auxilia na mobilização e fixação do cálcio e do fósforo nos ossos.



  • Vitamina E
    
      Funções:


- Contribui para a manutenção da gestação na fase inicial;
- Auxilia no desenvolvimento embrionário;
- Auxilia na fixação do embrião ao útero;
- Diminui perdas embrionárias;
- Aumenta vigor e o desempenho dos animais;
- Aumenta a imunidade dos animais em relação às doenças infectocontagiosas;
- Atua como antioxidante, protegendo o organismo dos radicais livres;
- Facilita a captação e o armazenamento da Vitamina A;
- Auxilia na formação das células vermelhas no sangue, nos músculos e tecidos;
- Auxilia no transporte de oxigênio no sangue para os tecidos;
- Auxila na cicatrização.
 






sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

MULTFORT PREMIX BEEF



Suplemento mineral para bovinos de corte nas fases de cria, recria e engorda em regimes de pastagens e confinamentos.



Componentes:




  •  Cobre

Funções:

- Importante para reprodução;
- Melhora a atividade ovariana;
- Auxiliar na regularidade do cio das fêmeas;
- Atua na concepção do embrião;
- Facilita a parição devido à interferência no Sistema Nervoso;
- Auxiliar no transporte de oxigênio para os tecidos, fazendo parte da formação da hemoglobina;
- Auxilia na formação do tecido ósseo;
- Atua no processo de pigmentação dos pelos;
- Atua no funcionamento do Sistema Nervoso Central;
- Atua como antioxidante celular, protegendo tecidos.

Deficiências:

- Diminuição da atividade ovariana;
- Irregularidade na manifestação do cio das fêmeas;
- Diminui a taxa de concepção do embrião;
- Dificuldade de parição devido à interferência do Sistema Nevosos Central;
- Aumento da suscetibilidade às diarreias severas;
- Anemia, devido a deficiência na formação de hemoglobina;
- Mau funcionamento do Sistema Nervoso;
-Alteração da pigmentação da pelagem;
- Feridas nos cascos e pernas.



  • Cobalto

Funções:

- Auxilia na regularidade do cio das fêmeas;
- Contribui no desenvolvimentos do aparelho reprodutivo, promovendo a maturidade sexual de novilhas e tourinhos;
- Auxilia na manutenção da gestação;
- Melhora a atividade ovariana;
- Auxilia o aumento da produção de leite;
atua na síntese da VITAMINA B12.

Deficiências:

- Diminuição do apetite;
- Perda de peso;
- Crescimento retardado;
- Irregularidade na manifestação do cio das fêmeas;
- Propensão a abortos e nascimentos de bezerros debilitados ou fracos;
- Diminuição ou paralisia do aparelho ovariano;
- Retardo da maturidade sexual de novilhas e tourinhos, com atraso de primeiro cio e da primeira cobertura fértil, respectivamente;
- Diminuição da produção de leite.


  • Manganês

Funções:

- Importante na manutenção e funcionamento dos órgãos reprodutivos , tanto de machos como de fêmeas;
- Atua na concepção e formação do embrião;
- Diminui as taxas de aborto;
- Participa do metabolismo dos carboidratos, gerando energia ao animal;
Promove o nascimento de bezerros com pesos regulares.

Deficiências:

- Afeta atividades reprodutivas;
- Aumento do intervalo entre os cios;
- Diminui a taxa de concepção do embrião;
- Nascimentos de bezerros com pernas encurvadas, juntas aumentadas ou debilitadas, devido à deficiência nas vacas;
- Má formação dos tecidos ósseos.


  • Zinco

Funções:

- Auxilia na formação do sistema imunológico dos bezerros;
- Aumenta concentração de espermatozoides nos machos;
- Auxiliar no desenvolvimentos de ossos e tecidos;
- Participa do metabolismo de síntese de proteínas e do processo de divisão celular na formação e regeneração de tecidos;
- Atua no equilíbrio ácido/básico celular;
- Participa na produção , armazenamento e secreção dos hormônios;
- Auxilia na manutenção da integridade dos tecidos, principalmente daqueles que estão em contato direto com o meio ambiente, como mucosas, pelos e cascos.

Deficiências:

- Diminuição da resistência dos bezerros às doenças infecciosas por baixos teores de zinco na alimentação da vaca (gestação e lactação) , e na alimentação dos bezerros;
- Diminuição do consumo de alimentos e prostração do animal;
- Diminuição da taxa de crescimento dos animais jovens, com retardo do desenvolvimento sistema reprodutivo;
- Pelagem sem brilho e vigor; engrossamentos e queda dos pelos; enrugamento, ressecamentos e rachadura da pele e das mucosas;
- Propensão a feridas nos cascos e pernas dos animais.


  • Selênio

Funções:


- Atua diretamente na manifestação do cio, pois está envolvido na síntese de prostaglandina, hormônio responsável pela quebra do corpo lúteo. Por isso, promove o retorno do cio, entre um cio e outro, diminuindo o período de serviço;
- Auxilia na prevenção e tratamento de doenças reprodutivas, principalmente a retenção de placenta e a metrite;
- Auxilia na produção de leite;
- Atua como antioxidante, protegendo o organismo dos radicais livres e substâncias tóxicas.

Deficiências:

- Redução da motilidade dos espermatozoides;
- Aumenta a incidência de morte e reabsorção embrionária, e abortos;
- Contribui para a diminuição da utilização de gordura, proteínas e carboidratos, devido à ação dos radicais livres e substâncias tóxicas;
- Propensão à Distrofia Muscular Nutricional ( "Doença do Músculo Branco") e a degeneração muscular;
- Propensão à Morte Súbita em bezerros devido a lesões no miocárdio;


  • Cálcio

Funções:

- É essencial na formação do esqueleto;
- Auxilia na cicatrização de feridas;
- Impede o surgimentos de doenças metabólicas, como paresia pós-parto ou febre do leite;
- Regulação do ritmo cardíaco;
- Auxilia na transmissão de impulsos nervosos;
- Ativação de enzimas e permeabilidade de membranas;
- Possui severo controle endócrino que permite a homeostase orgânicas frente aos desafios metabólicos.

Deficiências:

- Diminuição ou paralisia do crescimentos corporal;
- Má formação óssea e ossos frágeis;
- Tetanias são observadas em deficiências graves, geralmente associadas a vacas leiteiras que liberam altas quantidades de mineral no leite;
- Paresia pós-parto ou febre do leite;
- Descalcificação dos ossos (osteoporose).


  • Ferro

Funções:

- auxilia no transporte de oxigênio para as células do corpo ( componente estrutural do pigmento respiratório );
- Auxilia na prevenção e no tratamento de anemia;
Auxilia na prevenção e no tratamento da tristeza parasitária;
- Auxilia na prevenção e no tratamento de doenças parasitárias;

Deficiências:

- Anemia, devido a deficiência de transporte de oxigênio para os tecidos;
- Suscetibilidade à doenças infecciosas, principalmente a tristeza parasitária.


  • Iodo

Funções:

- Atua como antioxidante, protegendo o organismo de radicais livres (substâncias tóxicas formadas pela oxidação de ácidos graxos insaturados );
- Participa da produção dos hormônios da tireoide;
- Auxilia no crescimentos e desenvolvimento dos bezerros;
- Melhora a qualidade do sêmen;
- Aumenta a fertilidade de machos e fêmeas;
- Auxilia na libido dos machos;
- Atua na circulação.

Deficiências:

- Aumento da glândula tireoide ocasionando bócio;
- Animais jovens afetados pelo bócio apresentam problemas na termorregulação, podendo ocasionar óbito;
- Irregularidade da manifestação do cio das fêmeas, inclusive com possibilidade de anestro;
- Propensão a alterações fetais e distorcidas (bezerros defeituosos );
- Propensão a nascimento de bezerros cegos, sem pelos ou mortos;
- Diminuição da fertilidade de vacas, touros e novilhas;
- Aumenta a suscetibilidade à ocorrência de retenção da placenta nas vacas recém- paridas.


  • Cromo

Funções:

- Atua como anti-estressante fisiológico, aumentando a resistência e melhorando a resposta imunológica dos animais em condições de estresse, como: confinamento, calor, umidade, nutricional, reprodutivo e manejos;
- Auxilia na prevenção e no tratamento de doenças infecciosas;
- Atua na captação de glicose pelos tecidos corporais, fornecendo energia ao animal.

Deficiências:

- Diminui a resistência às doenças infecciosas em situações de estresse.


  • Enxofre

Funções:

- Síntese e metabolismo de proteína;
- Metabolismo de carboidratos e lipídeos;
- Coagulação do sangue;
Balanço ácido/básico do fluido intra e extracelular.

Deficiências:

- Redução da ingestão de alimentos;
- Redução da digestibilidade de alimentos;
- Redução do ganho de peso;
- Redução da produção de leite.














quinta-feira, 11 de julho de 2013

Suplementação vitamínica em vacas leiteiras de alta produção

1. Introdução
Os sistemas de produção leiteira enfrentam, atualmente, diversos problemas relacionados principalmente aos parâmetros de qualidade e à reprodução. Alternativas para suprir a demanda energética são fundamentais para uma boa produção, a qual deve atender as necessidades de energia, conter níveis adequados de proteínas, vitaminas e minerais. Qualquer desequilíbrio na dieta pode levar a diminuição no desempenho produtivo e reprodutivo, gerando prejuízo econômico.
As vitaminas estão presentes nos alimentos em pequenas quantidades, sendo essenciais na nutrição de vacas leiteiras, pois participam de diferentes processos na manutenção da saúde, crescimento e reprodução. Como qualquer nutriente, elas devem estar presentes na dieta em quantidade correta, prevenindo hipovitaminose, causada pela carência dessas substâncias, ou hipervitaminoses, oriundas de um excesso das mesmas. A suplementação vitamínica na ração, na forma mineral, garante uma melhor resposta ao potencial leiteiro, e auxilia na manutenção do estado clínico, prevenindo doenças como a mastite e outras enfermidades comuns no período.
Dietas formuladas com vitaminas devem ser utilizadas, segundo a necessidade animal, que varia conforme a espécie e categoria. Deve-se levar em consideração que os volumosos nem sempre atendem às necessidades nutricionais, especialmente os estocados (silagem e feno), que perdem a concentração nutritiva com o tempo. Os ruminantes são diferentes dos demais animais por possuírem a capacidade de sintetizar muitas vitaminas hidrossolúveislipossolúveis pelo rúmen.
Desse modo, é importante saber as funções especificas das vitaminas, seus benefícios e deficiências, para entender como e quando elas devem ser suplementadas.

2. Vitaminas Lipossolúveis
2.1 Vitamina A
É um nutriente fundamental para a integridade da mucosa dos animais e de seu aparelho reprodutivo, participa da transformação dos hormônios reprodutivos e desempenha papel importante no desenvolvimento do sistema nervoso e imunológico. Sua carência desenvolve problemas em vários sistemas; na pele, os pêlos ficam ásperos; nos olhos, pode ocorrer cegueira noturna e degeneração da retina; no sistema nervoso há descordenação de movimentos, convulsões e degeneração nervosa; no aparelho respiratório aumentam a sensibilidade às infecções das vias respiratórias; no aparelho digestivo cresce sensibilidade às infecções das mucosas; no sistema reprodutivo há atrofia dos ovários com baixa na taxa de ovulação e de fecundação, além de problemas de ciclo estral e retenção de placenta. A intoxicação pela vitamina A não representa um problema em condições práticas, pois ela não ocorre em plantas e sim os seus precursores.
2.2 Vitamina E
Encontrada em sementes oleaginosas, relacionada a diversas funções no organismo, a vitamina E tem importante papel antioxidante, retardando o envelhecimento e prevenindo uma degeneração precoce. A sua suplementação associada ao Selênio tem apresentado bons índices de redução de mastite e infecções da glândula intramamária. Possui ação específica na absorção da vitamina A e na sua estocagem no fígado, por isso a deficiência de ambas é concomitante e pode gerar uma série de problemas, principalmente em animais jovens, onde a doença do músculo branco (calcificação anormal dos músculos) é um sinal clássico, além da distrofia muscular nutricional, que ataca os músculos esqueléticos e cardíacos. A deficiência pode ser oriunda de uma ingestão inadequada e da baixa disponibilidade da vitamina nos alimentos, devido a condições inadequadas no processamento dos mesmos. A vitamina E não apresenta toxidez devido a sua baixa absorção. 
2.3 Vitamina D
Age no metabolismo do cálcio e do fósforo, proporcionando uma melhor absorção
desses minerais pela mucosa intestinal, tendo importante influência na mineralização óssea e mobilização destes minerais dos ossos. Sua deficiência no organismo compromete o sistema ósseo, deformando-o, e aumenta o risco de ocorrência da febre do leite. A deficiência pode ter ocorrido devido a uma ingestão inadequada ou pouca exposição à luz solar, necessária para a conversão dos percussores da vitamina D. A ingestão de teores elevados de vitamina D, por longos períodos, pode causar redução na ingestão de alimentos, e assim na taxa de crescimento e produção.
 2.4 Vitamina K
A principal função desempenhada pela vitamina K é na síntese de proteínas no rúmen e no papel anti-hemorrágico. Sua deficiência é de difícil ocorrência, pois é sintetizada dentro do trato digestivo pelas bactérias do ruminais, porém quando acontece, desencadeia um aumento no tempo da coagulação sanguínea.

3. Vitaminas Hidrossolúveis
3.1 Vitaminas do complexo B:
São sintetizadas pela flora ruminal, por este fato a deficiência ocorre geralmente em terneiros por não apresentarem o rúmen desenvolvido. Também pode ocorre que altas doses de antibióticos levem a deficiência, pois debilita os microorganismos ruminais, comprometendo a composição adequada da microflora ruminal.
Suas funções estão ligadas ao sistema nervoso, desempenhada pela Tiamina-B1
(farelo de trigo e alfafa) e Colina. A Niacina-B3 atua na formação das células do sangue. A
Riboflavina-B2 age na desintoxicação do fígado, em casos de excesso na ingestão de ureia. O Ácido Pantotênico-B5 atua na formação do sistema imunológico do organismo animal, e na formação da vitamina A, a partir dos carotenos. A Piridoxina-B6, atua na formação de proteínas a partir de aminoácidos. A Biotina-B7 e o Ácido fólico-B9 atuam no crescimento e fortalecimento celular.
3.2 Vitamina C:
Também conhecida como ácido ascórbico, a vitamina C atua como antioxidante,
prevenindo o envelhecimento e a degeneração das células do organismo e auxiliando na absorção de gorduras. A deficiência desta vitamina é característica do homem, sendo pouco relatada em ruminantes.
4. Exigências vitamínicas em vacas de leite
Todos os animais têm necessidades de vitaminas, porém a suplementação para ruminantes é diferenciada devido a seu trato digestivo. A produção de vitaminas do complexo B e vitamina K ocorrem durante a degradação e fermentação de nutrientes presentes na microbiota ruminal, entretanto em vacas de alta produção, devido à capacidade produtiva que acelera as reações do organismo durante a lactação, pode-se ter uma maior susceptibilidade à deficiência vitamínica.
A vitamina D é sintetizada através dos raios solares na pele, e a vitamina C a partir de açucares. Assim, medidas simples mantêm as necessidades de vitamina B, C, D e K como a exposição dos animais por algumas horas à luz solar e uma dieta equilibrada, que promove a síntese de vitaminas no rúmen.
Por estas razões a suplementação exógena de vitaminas em ruminantes consiste basicamente em Vitamina A e E. Em determinadas circunstâncias, deficiências de vitaminas D e tiamina podem ocorrer em animais criados estabulados, devido respectivamente a ausência de luz solar e ao fornecimento de teores elevados de ração, que provocam a queda do pH e a diminuição dos microorganismos do rúmen. Em vacas de alta produção a suplementação de niacina é necessária, pois os microorganismos ruminais não suprem as necessidades fisiológicas.
Há dificuldade para definir as exigências das vitaminas, pois elas mudam conforme a
categoria (vaca seca e vacas no periparto). No período pré-parto a concentração de vitamina A reduz em 38% e de α- tocoferol (provitamina E) chega a diminuir 47%, esta queda brusca coincide com o período de queda no consumo de matéria seca e com a síntese de colostro, o qual é altamente rico em vitaminas lipossolúveis. Esta variação compromete o sistema imunológico da vaca e resulta no aumento de doenças infecciosas.
O NRC (programa de formulação de dietas) considera que a vitamina A deve ser suplementada em 110 UI/kg, mesmo estando presente nos alimentos fornecidos aos animais. Em vacas em lactação, alimentadas com forrageiras conservadas a quantidade exigida de vitamina E é de 0,8 UI/Kg (NRC 2001).
O produtor deve prestar atenção na hora da escolha do mineral enriquecido com
vitaminas para seu rebanho leiteiro nas seguintes características exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA):
· Os suplementos devem indicar por quilograma do produto as suas quantidades – em UI (unidades internacionais) para as vitaminas A, D e E, para a vitamina B-12 em microgramas e em miligramas para as demais vitaminas.
· Os suplementos devem ter o teor mínimo na mistura final:
Tabela 1: Teor mínimo de vitaminas nos suplementos.
Vitaminas/Kg Bovinos Leiteiros em Lactação
Vitamina A 100.000
Vitamina D 10.000
Vitamina E 1.000
Consumo médio estabelecido¹ (g/dia) 70,0
¹ Consumo médio a ser considerado por unidade animal (450kg)
5. Dicas para evitar perda de vitaminas dos alimentos
A concentração de vitaminas nas forrageiras é altamente variável, dependendo basicamente de fatores como a origem da forrageira; condição climática e estágio de maturidade da planta. Entretanto alguns cuidados na hora da conservação e nas condições de estocagem podem garantir uma menor variação de vitaminas entre a colheita e até ser fornecida aos animais.
Os teores de β-carotenos (provitamina A) e α-tocoferol (provitamina E), encontrados em gramíneas e leguminosas, são elevados no estágio inicial e reduzidos na maturidade da planta, sendo indicado o corte na fase inicial. A cor verde da planta é bom índice do seu conteúdo de caroteno. Após o corte da planta devesse evitar a exposição aos raios solares em excesso, pois elevam a destruição de vitamina D e dos β-carotenos e α-tocoferol. Neste caso deve-se optar pela secagem no celeiro por reduzir o efeito destrutivo.
A presença de umidade pode agravar a perda de β-carotenos no processo de secagem. Quando as forragens são expostas a chuva e depois secas ao sol, aumenta as perdas de vitaminas em relação às forragens secas apenas ao sol. No caso da vitaminas B e β- carotenos (provitamina A) as perdas são completas.
O teor de vitaminas após o processo de fenação é amplamente reduzido em relação às forragens frescas, passadas 28 semanas de estocagem o teor de β-caroteno no feno é próximo de zero. Os fatores que podem estar envolvidos nestas perdas são a umidade, temperatura alta no silo e presença de luz. A ensilagem de gramíneas e leguminosas apresenta menor perda de β-carotenos e α-tocoferol em relação à fenação. Porém quando se utiliza aditivos e ácidos orgânicos a perda de vitaminas é maior.
6. Considerações gerais
Uma dieta que supra as exigências vitamínicas deve ser uma preocupação tanto para o pequeno como para o grande produtor, pois pequenos desequilíbrios nas exigências nutricionais podem gerar prejuízos, através da redução na produção leiteira e em situações mais graves doenças carenciais que podem até levar à perda do animal. Neste, recomenda-se a utilização de complexos vitamínicos, injetáveis ou orais, para uma rápida recuperação do animal. Deve-se tomar cuidado pois, ao contrário do que afirma a bula, hiperdosagens podem sim causar danos, levando mesmo a uma intoxicação. Para um correto estabelecimento do suplemento e da dosagem a ser aplicada no animal, o médico veterinário deve ser consultado e dar suporte durante a terapia de suplementação.
O produtor pode garantir um melhor fornecimento de vitaminas para seus animais através de cuidados na conservação e escolha da forrageira que está sendo utilizada em sua propriedade leiteira. Todavia a forma mais utilizada de fornecimento de vitaminas, devido sua praticidade, é através de suplementos, que devem atender as exigências do MAPA.
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